O massacre desencadeado pelo governo sionista, colonialista e fascista de Netanyahu contra o povo palestiniano continua sem tréguas. Depois de arrasar o norte de Gaza, cercar os poucos hospitais que ainda funcionam com franco-atiradores e restringir o seu acesso a água, comida e medicamentos, a ofensiva militar continuou impiedosamente na cidade de Khan Younis, no sul, a menos de 10 quilómetros de Rafah, uma cidade na fronteira com o Egito onde centenas de milhares de habitantes de Gaza em fuga estão amontoados, cerca de 12.000 por quilómetro quadrado.

A violência genocida desencadeada pelo Estado sionista procura reduzir a Faixa de Gaza a cinzas e, se possível, expulsar a sua população para o Egito, a fim de anexar definitivamente o território. O que parecia um sonho dos sectores mais lunáticos e supremacistas da ultradireita sionista, recorrendo à limpeza étnica e métodos típicos dos regimes fascistas durante a década de 1930, está a tornar-se realidade.

Um sonho que os sectores mais fanáticos dentro do governo e da cúpula militar, que estão a marcar o tom, querem concretizar ao deslocar a população palestiniana da Cisjordânia e alargar a sua intervenção militar ao sul do Líbano, até ao rio Litani, como já ameaçaram. O objetivo é óbvio: expandir as fronteiras e completar o seu projeto imperialista da Grande Israel.

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A violência genocida desencadeada pelo Estado sionista procura reduzir a Faixa de Gaza a cinzas e, se possível, expulsar a sua população para o Egito, a fim de anexar definitivamente o território.

O regime sionista impõe terror nazi

Os números desta destruição bárbara são insuportáveis. Quase 30.000 pessoas foram mortas, 1,4% da população, 90% civis e mais de 10.000 crianças, muitas sob os escombros; mais de 50.000 feridos e 1,85 milhões de deslocados, praticamente toda a população de Gaza. Dezenas de milhares de casas destruídas e centenas de milhares de famílias palestinianas sem abrigo em pleno inverno. 89 jornalistas mortos, mais do que em qualquer conflito anterior, procurando silenciar o genocídio perante o mundo. Devido à ausência de alimentos e à destruição de hospitais e serviços de saúde, uma perspetiva de fome e epidemias que ameaça o extermínio em massa. Como salientou a ONU, estamos perante um cenário apocalíptico.

Mas esta estratégia de Israel, como a de qualquer regime fascista e militarista, não é uma coincidência, nem o resultado da loucura dos sectores mais fanáticos, mas uma política calculada que procura gerar o máximo terror e a máxima comoção, de modo a atingir todos os seus objetivos o mais rapidamente possível.

Não são apenas os partidos ultraortodoxos de extrema-direita que apelam ao extermínio aberto dos palestinianos, é também o Likud, um partido de direita tradicional que partilha uma Internacional [União Democrática Internacional] com a CDU alemã, o Partido Conservador Inglês ou o PP no Estado espanhol, cujos líderes também falam abertamente em provocar uma nova Nakba. Trata-se da cúpula do exército, de amplos sectores da burguesia que querem fazer negócio com a limpeza étnica, e a própria oposição liberal e secular que se integrou ao governo com Netanyahu ou que se manteve de fora, mas sem questionar as ações genocidas do exército israelita em Gaza.

Esta estratégia de terror está a conduzir, tal como publicado pelo diário Hareetz e confirmado pela organização de direitos humanos Euro-Med Human Rights Monitor, a execuções de prisioneiros de guerra e civis capturados em Gaza ou ao enterro de pacientes e feridos de um hospital ainda vivos, como denunciado pela ANP. Crimes de guerra tão atrozes que lembram cada vez mais o modus operandi das Waffen SS na Europa Oriental, na sua campanha de extermínio contra judeus, ciganos, russos, polacos, etc.

Também na Cisjordânia, prossegue o assédio e o assassinato de palestinianos às mãos de falanges fascistas de colonos ou através de incursões militares a cidades e campos de refugiados. Uma ofensiva que desde 7 de outubro já matou 301 palestinianos, 73 dos quais menores de idade, impondo o terror em todo o território ocupado.

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Também na Cisjordânia, prossegue o assédio e o assassínato de palestinianos às mãos de falanges fascistas de colonos ou através de incursões militares a cidades e campos de refugiados.

Um genocídio apoiado e financiado pelos EUA e pela Europa

Todos estes crimes podem ser cometidos com total impunidade pelo governo de Netanyahu, porque tem o forte apoio da Administração Biden, dos governos da UE e europeus, e também das ditaduras corruptas do mundo árabe. Sem este apoio, que implica manter todas as relações económicas e comerciais com Israel, e o fornecimento massivo de equipamento militar e matérias-primas decisivas para manter a ofensiva, este massacre não seria possível.

As declarações de Biden ou Blinken a favor de que Israel realize operações mais "cirúrgicas" e evite mortes "desnecessárias" de civis, ou sobre a necessidade de respeitar a solução de dois Estados e garantir que Gaza volte às mãos da ANP, mostram que mesmo os seus aliados mais fiéis percebem a dimensão do genocídio. Mas mesmo estes apelos, carregados de hipocrisia e cinismo desprezível, caíram em saco roto.

O governo de extrema-direita de Netanyahu sabe muito bem que necessita deles e que tem liberdade para agir como queira porque, como disse Alexander M. Haig, secretário de Estado sob Reagan, "Israel é o maior porta-aviões estado-unidense". Para além de alguns confrontos verbais, o apoio diplomático dos EUA, travando qualquer resolução na ONU, e a sua vasta ajuda económica, continua e continuará inabalável.

Todos os anos, a administração estado-unidense garante 3,8 mil milhões de dólares a Israel, o maior beneficiário da sua ajuda em décadas. Mas agora, a meio desta ofensiva genocida, o Congresso e o governo de Biden aprovaram mais 14 mil milhões para sustentar a ofensiva militar em Gaza, o equivalente a 22% do orçamento militar israelita para 2023 (63 mil milhões). É óbvio que, se os EUA quisessem, o massacre cessaria de imediato.

O mesmo se pode dizer da UE e dos governos europeus. As lágrimas de crocodilo de Borrell ou Pedro Sánchez, e os seus discursos vazios sobre quão insuportáveis são as mortes de civis, não impediram a manutenção de todos os acordos e negócios com Israel, nem a exportação de equipamento militar para esmagar o povo palestiniano.

Pelo contrário! Ainda esta semana ficámos a saber que os EUA estão a preparar uma operação para garantir a navegação através do Mar Vermelho, face aos ataques dos houthis do Iémen, na qual participariam os principais governos europeus, incluindo Itália, França, Holanda e Estado espanhol! Ou seja, uma operação militar para garantir que Israel possa continuar a massacrar o povo palestiniano com total impunidade.

As constantes declarações sobre o direito de Israel a defender-se, que Pedro Sánchez [e António Costa] também fez, e as visitas de todos os líderes europeus para se encontrarem com Netanyahu, forneceram um apoio político crucial, legitimando este criminoso de guerra.

Uma política de apaziguamento que não é muito diferente da seguida pelas potências ditas "democráticas" europeias, França e Grã-Bretanha, e também pelos Estados Unidos, face à ascensão de Hitler, permitindo-lhe, para além de algumas críticas verbais, conquistar os Sudetos, apoiar Franco, invadir a Áustria, impor uma sangrenta ditadura militar fascista, perseguir e massacrar os judeus, militantes de esquerda e outras minorias, como os ciganos, para se rearmar até aos dentes preparando o massacre da Segunda Guerra Mundial, e tudo isto sem qualquer tipo de resistência por parte das democracias ocidentais da época.

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As constantes declarações sobre o direito de Israel a defender-se, que Pedro Sánchez [e António Costa] também fez, e as visitas de todos os líderes europeus para se encontrarem com Netanyahu, forneceram um apoio político crucial, legitimando este criminoso de guerra.

Nem os países árabes, nem o Irão, nem a China são aliados do povo palestiniano

Mas Netanyahu e os seus parceiros fascistas não contam apenas com o apoio ocidental. Beneficiam também da política colaboracionista dos governos árabes, que mais uma vez não levantaram um dedo pelo povo palestiniano, e da total passividade do imperialismo chinês e russo, que faz gestos diplomáticos na ONU, mas a única coisa que procuram é continuar a fazer bons negócios na zona, consolidar os seus acordos comerciais e evitar uma escalada militar a todo o custo.

Os ataques dos houthis no Mar Vermelho, apesar das suas limitações, evidenciam as dificuldades que o sionismo e o imperialismo estado-unidense podem enfrentar. A suspensão do tráfego marítimo através do estreito de Bab el Mandeb, por onde passam 12% do comércio marítimo mundial e 30% do tráfego de contentores, está a tornar-se um problema grave, aumentando os custos de transporte em 40%, uma vez que tem de contornar África. Um pesadelo particularmente crítico para o governo egípcio, que depende do Canal de Suez para financiar a sua economia em ruínas.

Se os países árabes, a OPEP e a Rússia propusessem um embargo de petróleo e gás a Israel, aos EUA e à Europa, estariam em posição de forçar uma trégua e evitar novas atrocidades por parte do Estado sionista. Mas não é o caso. Quanto ao Irão ou ao Hezbollah no Líbano, estamos perante governos e organizações fundamentalistas e burgueses, ligados a potências imperialistas como a China e a Rússia, e que defendem, acima de tudo, os seus interesses empresariais e geoestratégicos, reprimindo violentamente os seus povos quando se levantam exigindo direitos democráticos e justiça social.

A causa do povo palestiniano nunca encontrará solução se se subordina a um ou outro bloco imperialista, ou a esta ou aquela potência regional. Só tem um aliado firme e seguro: a solidariedade internacionalista da classe trabalhadora e da juventude, que com as suas mobilizações massivas nas ruas dos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Estado espanhol ou países árabes, com as ações contra as empresas sionistas, e com a arma da greve, é a única força que está a causar problemas a muitos destes governos e pode forçar o Estado sionista a parar este massacre.

Israel, ponta de lança da extrema-direita mundial

Que a extrema-direita em todo o mundo, de Milei e Trump, até Meloni e Abascal, tenha tomado entusiasticamente a causa sionista, defendendo abertamente o genocídio, não é coincidência. O governo de Netanyahu é o representante mais avançado e brutal desta nova realidade que alguns desde um doutrinalismo com vistas curtas, que passa por "teoria marxista", continuam a desprezar.

Netanyahu e os seus aliados estão a aproveitar a guerra para aprofundar a sua deriva ditatorial e uma militarização ainda maior da sociedade israelita. Distribuíram mais de 30 000 armas a grupos paramilitares de colonos de extrema-direita, não só para golpear a população palestiniana, mas também para enfrentar a dissidência interna, tanto a população árabe israelita como os sectores seculares, de esquerda e feministas que se opõem a esta deriva ditatorial teocrática.

Foi recentemente introduzida legislação no Knesset para permitir que as comunicações de qualquer cidadão sejam intercetadas sem a necessidade de autorização ou controlo judicial, e foi aprovado um regulamento que torna crime o simples "consumo de material terrorista", sem especificar o que pode ser considerado tal. Trata-se de poder encarcerar pelo uso passivo das redes sociais. Uma regra que, segundo muitas ONGs, significa introduzir a "vigilância do pensamento" no mais puro estilo orwelliano e que ainda não tem equivalente em nenhum outro país do mundo.

Por outro lado, desde 7 de outubro, foi proibida qualquer manifestação, protesto ou ação contra a guerra ou que implique mostrar qualquer tipo de solidariedade para com o povo palestiniano, tendo sido detidas e interrogadas dezenas de pessoas, enquanto marchas de extrema-direita a exigir a expulsão ou o extermínio dos palestinianos foram autorizadas. Proibições endossadas, ao contrário de decisões anteriores, pelo próprio Tribunal Supremo, considerado pela oposição liberal como o último garante da "democracia" contra Netanyahu e seu governo. Agora se vê com claridade também o papel dos tribunais como parte do aparelho de Estado sionista. Uma grande lição para aqueles da esquerda que continuam a dizer-nos que há que usar o Estado capitalista em benefício do povo.

Este processo de militarização da sociedade está a desviar cada vez mais recursos para a guerra e para o lobby militar num país onde a pobreza e a desigualdade se continuam a alastrar, afetando hoje 30% das crianças, um dos valores mais elevados da OCDE. O próprio governador do Banco Central de Israel já avisou que é necessário conter os gastos não militares, ou seja, os gastos sociais, ao mesmo tempo que aprova um novo orçamento de defesa de 5,5 mil milhões de dólares.

Netanyahu e os seus sócios, como toda a extrema-direita mundial, combinam a repressão contra os direitos democráticos e o belicismo raivoso, com políticas ultracapitalistas para desmantelar os resquícios do Estado social e qualquer tipo de despesa social, impor cortes e privatizações e garantir o grande capital aos empresários com enormes isenções fiscais, subsídios e ajudas. Foi isso que levou Israel na última década a tornar-se um dos países com maior desigualdade e pobreza na OCDE, alimentando a luta de classes dentro das suas fronteiras.

Como já explicámos em declarações anteriores, antes do ataque do Hamas e da atual ofensiva em Gaza, Israel estava a viver os maiores protestos da sua história. Protestos e polarização social alimentados, como noutros países, pela luta contra a extrema-direita mais reacionária, e que se manifestaram mesmo na atitude de milhares de reservistas que se recusavam a servir no exército enquanto Netanyahu se mantivesse no poder.

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Antes do ataque do Hamas e da atual ofensiva em Gaza, Israel estava a viver os maiores protestos da sua história: protestos e polarização social alimentados, como noutros países, pela luta contra a extrema-direita mais reacionária

Esta luta de classes foi evitada a curto prazo pela ofensiva militar e levará tempo a reavivar-se com a mesma potência de antes. Obviamente, o descontentamento segue latente e expressa-se nos protestos em Telavive em frente à casa de Netanyahu, no quartel-general do exército para negociar a libertação dos reféns e na recente manifestação contra o assassínato de três dos reféns em Gaza pelo exército israelita. Mas o problema continua a ser que estas mobilizações, como as anteriores à guerra, não contemplam uma denúncia enérgica do genocídio contra o povo palestiniano e da responsabilidade do sionismo na confirmação de um regime de apartheid e de implacável opressão nacional.

A classe trabalhadora, os movimentos sociais e a esquerda militante israelita só poderão enfrentar a ameaça de reação e o sério perigo de uma deriva ditatorial cheia de fanatismo religioso, combatendo em primeiro lugar o seu próprio Estado, o Estado sionista e as suas políticas racistas e colonialistas contra o povo palestiniano. Enquanto este Estado não for destruído, expropriando a burguesia sionista em primeiro lugar, e a autodeterminação total do povo palestiniano não estiver garantida, não poderá haver justiça social e os direitos democráticos das massas israelitas oprimidas estarão cada vez mais ameaçados.

A libertação do povo palestiniano implica lutar pelo socialismo

A luta de libertação nacional do povo palestiniano, a sua luta contra o Estado sionista e as suas políticas supremacistas e colonialistas, foi traída em múltiplas ocasiões e chegou a um beco sem saída como resultado das políticas dos seus dirigentes.

Quando, em 1987, a Intifada, um levantamento revolucionário de massas nos territórios ocupados, encostou o Estado de Israel à parede, despertando, entre outras coisas, a solidariedade ativa de sectores importantes da classe trabalhadora israelita, a direção da OLP conduziu esta batalha ao completo fracasso com os Acordos de Oslo e a solução de dois Estados patrocinada pelo imperialismo estado-unidense e que se tornou uma armadilha letal.

A suposta solução "realista", que foi defendida como um passo intermédio inevitável em direção à libertação, encurralou ainda mais a população palestiniana em territórios sob a tutela do Estado sionista e, na prática, convertidos em grandes prisões a céu aberto onde os cidadãos são refugiados na sua própria terra.

Este regime de apartheid foi legitimado internacionalmente pela OLP e pela Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que atua como sub-contratada de Israel, assumindo o papel de polícia e reprimindo o seu próprio povo enquanto faz suculentos negócios com a burguesia sionista. O abandono de qualquer perspetiva socialista, subordinando-se à burguesia árabe e à própria burguesia palestiniana, foi a causa deste desastre.

Uma subordinação também praticada pelo Hamas, dependente financeiramente de uma ditadura ultracapitalista corrupta como a do Qatar, ou do Estado Islâmico burguês do Irão, inimigo jurado do movimento operário e dos oprimidos. Uma alternativa revolucionária e socialista colide inevitavelmente com o programa reacionário e burguês do Hamas, cujos líderes no exílio são altos executivos de empresas que fazem grandes negócios com o Sudão, a Turquia e até o Estado de Israel. O facto de a esquerda militante, palestiniana e internacional, se subordinar acriticamente ao Hamas não ajudará a luta do povo palestiniano, tal como não ajudou no seu tempo a subordinação a Arafat e à OLP.

As posições do Hamas nos últimos anos também têm sido claras, aceitando desde 2017 nos seus próprios estatutos os Acordos de Oslo e a solução de dois Estados, sob as fronteiras de 1967, e negociando em 2021 a sua possível integração na OLP em troca da realização de eleições, mas garantindo que a presidência permaneceria nas mãos do corrupto Abbas, um Presidente que é rejeitado, segundo uma sondagem recente, por mais de 80% da população palestiniana.

Um acordo que foi fechado, mas que Israel bloqueou para continuar com os seus planos expansionistas. Agora, a meio do massacre em Gaza, um de seus principais dirigentes no exílio, Abu Marzouq, número dois da ala política do Hamas, levantou a possibilidade de reconhecer o Estado de Israel. Um reconhecimento implícito do fracasso que foi o ataque de 7 de outubro.

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O sucesso da luta pela libertação nacional da Palestina depende do triunfo da revolução socialista no Médio Oriente. Uma revolução que exige a unidade dos trabalhadores palestinianos, israelitas e árabes para destruir o Estado sionista.a

A causa do povo palestiniano poderá triunfar com a luta de massas, utilizando o instrumento da greve geral, através de comités populares envolvendo todos os oprimidos na batalha, como aconteceu na primeira Intifada, com solidariedade internacionalista, também no interior de Israel, e recorrendo à autodefesa armada baseada na participação e controlo democrático dos trabalhadores e da juventude palestiniana, contra as camarilhas fundamentalistas, cesaristas e corruptas.

A luta pela libertação nacional da Palestina é uma questão de classe e o seu sucesso depende do triunfo da revolução socialista no Médio Oriente. Uma revolução que exige a unidade dos trabalhadores palestinianos, de Israel e do resto do mundo árabe para destruir o Estado sionista e expropriar a sua burguesia, e também para derrubar a burguesia árabe e palestiniana, ligada por uma infinidade de interesses e negócios a Israel, aos EUA e ao Ocidente.

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